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É inegável que a IA tem sido uma aliada valiosa para o e-commerce. Em várias áreas, as operações têm ganhado eficiência e, o mais importante, melhorado a experiência personalizada que os consumidores tanto querem hoje em dia. Um exemplo claro é a recomendação de produtos. Com a IA, as lojas conseguem aumentar as taxas de conversão, oferecendo ao cliente ofertas mais precisas, até porque são baseadas em um volume maior de informações.
E olha que interessante: 40% dos consumidores aceitariam uma recomendação de produto feita por um assistente de IA, segundo um estudo da NIQ. Além disso, 40% usariam IA para automatizar e acelerar suas decisões diárias de compras.
Uma das conclusões desse relatório é que as empresas devem avaliar quais avanços em IA atrairão os consumidores e fornecer opções para apoiar os consumidores mais velhos.
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O cenário é positivo, mas há desafios. Assim como em outros setores, não dá para tratar a IA como uma “solução mágica”. A tecnologia precisa estar alinhada com a estratégia da empresa. Parece simples, mas na prática, muitas empresas falham ao colocar a tecnologia em primeiro lugar, considerando mais importante “entrar na onda”, investir em determinada solução.
Voltando ao exemplo da recomendação de produtos, de nada adianta se a empresa não tiver objetivos estratégicos bem definidos. As aplicações de IA precisam ser “alimentadas” com dados bem-organizados e de qualidade. Sem isso, os resultados ficarão aquém do esperado.
Os modelos de machine learning precisam de aprendizado para evoluir e, para isso, é necessário ter pessoas capacitadas para conduzir esse processo, visando a estratégia do negócio. Fique atento: a geração de insights precisos e acionáveis está mais rápida, mas sem inteligência humana na tomada de decisões, os riscos são altos.
Um ponto importante nessa história é priorizar a contextualização das informações. Sim, podemos ter recomendações de produtos mais precisas, mas como as estratégias de segmentação estão sendo orientadas para favorecer os objetivos da empresa? Os vendedores estão preparados para personalizar a abordagem ao cliente?
No dia a dia do e-commerce, a capacitação da equipe de vendas é fundamental. Muitas vezes, foca-se na produtividade, deixando de lado a eficiência. O time gera mais leads, mas são qualificados? E o que está sendo feito para aumentar a satisfação dos clientes? Os esforços estão sendo bem direcionados para a retenção?
A IA permite que a loja tenha informações mais precisas, mapeando e processando um volume maior de dados, essenciais para as estratégias. Mas o vendedor está preparado para avaliar a experiência de cada cliente e fazer a oferta mais adequada? Entender a jornada do cliente e saber o que fazer em cada etapa é prioritário quando o foco é a experiência do consumidor. Muitas operações ainda perdem vendas por não conseguirem atuar com eficiência em todas as frentes.
Agora, adotando os cuidados necessários em relação à estratégia, as soluções de IA tendem a gerar vantagens competitivas. Temos visto aplicações bem-sucedidas para análises preditivas, gestão de estoque e previsão de faturamento. Em um mercado competitivo como o do varejo, é essencial lidar melhor com as variáveis que impactam as vendas, daí a relevância de se atuar com sistemas de vendas que operem com camadas de IA.
No dia a dia, trabalhar com um alto volume de dados impacta o planejamento, permitindo decisões mais precisas. Mas para isso refletir no faturamento, é preciso alinhamento entre todas as áreas da empresa. Por exemplo, nas soluções de recomendação de produtos, a loja ganha eficiência com resultados mais personalizados, influenciando diretamente nas taxas de conversão.
Na personalização das vitrines, o marketing das lojas também se beneficia ao desenvolver campanhas de cross sell e up sell. Quanto mais assertividade, melhor. Os consumidores estão mais exigentes e, ao aperfeiçoar a abordagem, o e-commerce se destaca da concorrência. No atendimento, o uso de chatbots promove a humanização do atendimento. Na divulgação das lojas, a IA otimiza as campanhas. Na área operacional, a automação se destaca com robôs inteligentes desempenhando diversas atividades.
Avaliando todas essas aplicações, não há dúvidas sobre o quanto as lojas podem ganhar em eficiência, mas é preciso saber como direcionar os esforços. Um caminho é usar a IA para criar um processo de vendas mais eficiente, focando nos clientes com maior potencial, por exemplo. No atendimento, é possível ir além, entendendo melhor a experiência do cliente omnichannel e realocando tempo e recursos para reforçar os pontos fortes do negócio.
Para explorar todo o potencial das soluções de IA, o e-commerce precisa organizar sua estratégia, entendendo o que é necessário para escalar a operação. Essa decisão deve ser tomada com base nas particularidades de cada negócio. Um dos erros nessa área é acreditar que a simples adoção dos sistemas inteligentes vai resolver todos os problemas. Em muitos casos, é preciso organizar primeiro os processos internos, de forma a otimizar os recursos que já são empregados pelo e-commerce.